O Brasil subiu uma posição e se tornou o quarto maior produtor de spam do mundo, indica uma pesquisa divulgada nesta semana pela empresa de segurança de internet Sophos.
Em outubro, o Brasil ocupava a quinta posição, responsável por 3,7% de todo o lixo eletrônico enviado no mundo. No novo ranking, dos 12 países que mais produzem spam no mundo, elaborado com base em análises de dados colhidos entre outubro e dezembro de 2007, o Brasil subiu para a quarta colocação.
A pesquisa diz que 4% dos spams no mundo foram enviados de computadores registrados no País.
A pesquisa, que analisou o número de mensagens não solicitadas enviadas por computadores infectados, revelou um aumento significativo de spams enviados de máquinas na Rússia. O país ficou em segundo lugar no ranking, responsável por 8,3% dos spams - o que equivale a um em cada 12 spams.
Estados Unidos
Apesar do aumento na Rússia, os Estados Unidos continuam no topo da lista, responsáveis por 21,3% de todo o lixo eletrônico - mais de um em cada cinco e-mails indesejados são enviados de computadores norte-americanos, diz a pesquisa.
"Responsáveis por um terço de todo o spam enviado no mundo, os EUA e a Rússia podem ser considerados os malvados da geração do spam, pois poluem o tráfico de e-mails com mensagens indesejadas e potencialmente maliciosas", afirmou Carole Theriault, consultora de segurança da Sophos.
"Motivados financeiramente, os criminosos estão controlando proporções enormes das máquinas infectadas para enviar estas campanhas. Isso é um grande negócio para os cybercriminosos, portanto, as autoridades precisam educar os usuários sobre os perigos de se clicar em arquivos ou anexos em e-mails não desejados", alertou Theriault.
Campanha
A pesquisa alerta ainda para um novo tipo de mensagem não desejada detectado pela empresa.
Segundo os consultores, os criminosos estão enviando arquivos que aparentam ser faixas de músicas de artistas como Elvis Presley, Fergie e Carrie Underwood nos anexos.
De acordo com a Sophos, os arquivos continham uma mensagem de voz que incentivava a compra de ações de uma empresa desconhecida.
"Os criminosos podem ir longe para garantir que as mensagens de marketing irão atingir as vítimas desejadas", afirmou a consultora.
Fonte: www.terra.com.br