Vamos abordar vários aspectos dessa Linguagem de marcação que vem revolucionando o mercado e vida dos programadores.
O que você precisa saber para começarPrimeiramente você precisa conhecer HTML e seus conceitos, e o resto você pode aprender aqui nesta coluna e claro em outras fontes que vou estar indicando para vocês, espero que gostem, como boa mineira vou passar algo prático e integrado ao que se realiza hoje com XML, claro que vamos ter algumas partes chatas mais isso passa rápido não se preocupe.
XML e seus prontos fortesInteligência: a XML é inteligente para qualquer nível de complexidade. A informação conhece a si mesma, ela é auto descritiva.
Exemplo :
<pedidos> <pedido id="1"> <item descrição="1" qtde="100" /> <item descrição="2" qtde="20"/> </pedido> </pedidos>
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Adaptação: Marcações personalizadas podem ser criadas para qualquer necessidade.
Manutenção: a XML é fácil de manter. Ela contém somente idéias e marcações. Folhas de estilos e links vêm em separado, e não escondidas no documento. Cada um pode ser alterado separadamente quando preciso com fácil acesso e fáceis mudanças. Não é preciso mais se achar em uma bagunça de marcações;
Portabilidade: XML é uma sintaxe universal para descrever e estruturar dados, permite troca de dados independente de plataforma.
Agora vamos falar das aplicações do XML e qual seu relacionamento com o futuro da WebPrimeiramente é o compartilhamento de dados, Ex A EmpresaW precisa passar dados para a EmpresaY e elas tem metodologias de trabalho diferentes, a solução poderia ser a transmissão de dados em um formato combinado conhecido pelas duas, hoje isso se faz utilizando arquivos textos delimitados, mas ai será necessário integrar isso a um banco de dados ou uma estrutura na memória.
O XML pode ajudar a resolver este tipo de problema. Os dados armazenados em um arquivo XML usam tags para delimitar estruturas, exatamente como as tags do HTML. Um exemplo de arquivo XML poderia ser:
<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1" ?> <pedidos> <pedido id="1"> <item descrição="1" qtde="100" /> <item descrição="2" qtde="20"/> </pedido> <pedido id="2"> <item descrição="1" qtde="25" /> <item descrição="3" qtde="10"/> <item descrição="4" qtde="50"/> </pedido> <descrições> <descrição id="1">Pacote de papel sulfite</descrição> <descrição id="2">Pacote de papel carbono</descrição> <descrição id="3">Caixa de grampos</descrição> <descrição id="4">Borracha branca</descrição> </descrições> </pedidos>
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Disponibilizando este arquivo para acesso via HTTP, uma das empresas acima poderia acessar os dados e ter a noção exata de como estes dados estão hierarquizados, a parte de incorporar estes dados deixaremos para depois quando estivermos afiados.
No caso dos Bancos eles podem usar os recursos da estruturação de dados para distribuir o processamento, racionalizando o uso dos recursos de processamento envolvidos. portabilidade de uso do XML para publicação de dados, Web Services entre outros.
Com certeza, a adoção do XML como padrão para a troca de dados já é uma realidade e seu uso só tende a aumentar.