Após dois anos acompanhando indivíduos diabéticos e outros acima do peso, anotando e fichando variações em seu estado ao ingerirem chás tradicionais, usados na área rural de Vitória de Santo Antão,Pernambuco (acompanhei aqueles que já tomavam tais chás, independentemente de minha interferência, para os mais diversos propósitos homeopáticos), observei que alguns tipos de plantas (e estas só em uma determinada proporção) formam um agrupamento de fibras celulósicas que se adequam de maneira ideal para um equilíbrio na ação metabólica do organismo, ao degradar os alimentos.
"Abaixo segue algumas explicações, e no final da página deste artigo você encontrará o e-mail para entrar em contato e receber mais informações sobre o chá. Estou à disposição para responder perguntas, E PROCURO SÓCIOS COLABORADORES OU PATROCINADORES para dar andamento à minha pesquisa. E disponibilizo o chá gratuitamente (desde que os possíveis usuários se cientifiquem que não devem parar nem substituir o tratamento estabelecido por seu médico, a partir de seu diagnóstico). Não há efeitos colaterais detectados":
A minha técnica é baseada no fato de que nosso sistema gastro-intestinal não digere a celulose. Então pesquisei uma combinação fitoterápica(que irei divulgar no meu próximo artigo) que funciona tornando a celulose um escudo natural que não deixa nosso organismo realizar uma absorção superior ao que seja ideal ao nosso organismo. Assim, as fibras celulósicas servem como um escudo natural ao excesso alimentar, e regulariza também as taxas de glicose. Esta técnica é a base de minha tese de doutorado.
SEGUE ALGUMAS EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS MAIS DETALHADAS:
Richard M Schultz e Michael N. Leibman afirmam que "os aminoácidos, em proteínas, sofrem várias reações químicas com reagentes que podem ser usados para investigar a função de cadeias laterais específicas. Estes reagentes ligam-se à sítios específicos na estrutura da proteína dobrada, como o sítio de ligação ao substrato". Da mesma maneira que através da estratégia citada por Schultz e Leibman, se modela as características estruturais do substrato natural das enzimas, a proporção adequada de celulose, liga-se ao sítio catalítico das enzimas digestivas, mas ao invés de modificá-las, apenas impede, como um escudo natural, parte da ação digestiva, não havendo digestão além da necessária para o bom catabolismo. Essa ação protetora se dá porque nosso organismo não digere a celulose. Sem proporção ideal, ela simplesmente percorre o tubo digestório. Controlada, ela protege, antes de seguir seu percurso.
Da mesma forma, nesta mesma proporção, a celulose parece aproveitar sua
similaridade no tocante ao padrão tridimensional da insulina humana. Talvez fosse adequado testar esta afirmação em suínos, pois: "a compatibilidade das insulinas do porco e do boi no homem, é devido ao pequeno número e à natureza conservativa das mudanças entre as seqüências de aminoácidos das insulinas (Bragdon e Heel)".
Além da celulose, a parede celular das plantas possuem também lignina e pectina. O já notório trabalho do químico industrial Armando Sabaa Srur, sobre a ação da pectina através de uma farinha feita da casca do maracujá evidencia que esta fibra (pectina) diminui a absorção de gorduras e carboidratos, combatendo os picos de insulina. Transformando-se em gel no tubo digestório, a pectina “arrasta” a glicose e o colesterol dos alimentos. Em minha pesquisa, calculei as proporções que acredito serem ideais para a celulose se manter no tubo, protegendo-o, blindando-o, contra os excessos na absorção. Então, os alimentos, independentemente da pectina irão percorrer o tubo sem serem excessivamente absorvidos, e havendo a pectina, a “celulose controlada” permitira que ela (pectina) faça seu “trabalho” sem provocar o efeito contrário (pois a maioria dos alimentos ricos em pectina são também ricos em açúcar).
Quanto à dieta (QUE PODE AJUDAR A ACELERAR O PROCESSO), os períodos entre tipos diferentes de alimentos pré-estabelecidos, faz o organismo se adaptar naturalmente, se “esforçando” menos para absolver o excesso. O organismo só “faz questão” de absorver o excesso (acarretando aumento de peso e aumentando os danos da diabetes, triglicerídeos, colesterol) porque ingerimos variações alimentares simultaneamente, de forma desordenada, então o organismo não tem tempo de se adaptar frente a tanta variedade. Nosso próprio processo respiratório, catabólico, exotérmico, acelera a instabilidade, quando há (claro que quando o indivíduo tem menos apetite ou menos tendências ao acúmulo de peso, essa desorganização é compensada com menos matéria prima para acumular. Alimento que faz uma pessoa engordar em uma dieta, mesmo científica, muitas vezes é indicado como o agente que faz emagrecer em outra. O que é proibido hoje , é indicado amanhã. Isso ocorre porque simplesmente não há vilão, e sim má adaptação. Há alimentos que quando fixados permanentemente em uma dieta, o corpo pode tanto se adaptar bem como mal (o organismo é “inteligente”, e se adapta ao que melhor lhe convém. E o que convém a um muitas vezes não convém a outro), como um órgão transplantado, que pode ou não sofrer rejeição. Ou seja, se por um lado nosso organismo precisa se adaptar, por outro essa adaptação nem sempre ocorre através de um tipo fixo, mas será sempre por combinação fixa de vários tipos, simplesmente pela dinâmica biológica de nosso organismo.
Valdir Antônio da Silva
Biólogo, doutorando.
Fonte: www.artigos.com