As chances de que o Chrome OS dê certo no Brasil são consideráveis, segundo indica um levantamento feito pela Predicta, empresa que monitora a navegação na internet do país.
Isso porque, desde o lançamento do navegador do Google (também chamado Chrome), em setembro, sua participação de mercado cresceu de 0,57% para 2,13%. No período, o Explorer, da Microsoft, caiu 14%.
Como o sistema do Google está baseado nessa plataforma Chrome de internet, é possível que esses usuários migrem quando o Chrome OS for lançado, no final de 2010.
Apesar de o Google registrar o maior crescimento, quem mais ganhou mercado no Brasil foi o Firefox, da Mozilla. Atualmente, sua participação é de 16,25%. "Esse navegador oferece a melhor experiência de navegação ao internauta", diz André Fatala, gerente de produto da Predicta.
Alguns exemplos do que isso significa: pelo Firefox é possível acessar o Youtube e salvar os vídeos em seu computador. Também é possível acompanhar o Twitter abrindo uma janela em algum canto da tela do computador. "Isso direto pelo navegador", diz Fatala. "Em outros navegadores é preciso instalar alguns programas para executar a mesma tarefa."
Para a Predicta, o anúncio do Chrome OS está alinhado com essa tendência. Fatala afirma que o Google já sinalizou novas atualizações no seu navegador (Chrome) e, no futuro, o Chrome OS vai melhorar ainda mais a vida dos internautas ao reunir tudo (internet, ferramentas de trabalho, comunidades, sites mais acessados, por exemplo) em uma tela automaticamente.
"O Chrome OS está sendo projetado para levar o usuário à web em poucos segundos", afirmam Sundar Pichai, vice-presidente de gestão de produtos do Google, e Linus Upson, diretor de engenharia. "A interface é mínima para não interferir na navegação. A maior parte da experiência do usuário acontece na web."