SÃO PAULO - Não se vestir adequadamente para cada ocasião; não saber como dar um cartão de visitas; cumprimentar as pessoas de forma equivocada - por exemplo, dar um "tapinha nas costas" do diretor da empresa; usar incorretamente celular, e-mail e telefone; e utilizar palavras incorretas (cometer erros de português ou se utilizar de vícios de linguagem) são os cinco erros mais comuns cometidos pelos profissionais, de acordo com a consultora de etiqueta Ligia Marques.
Para ela, errar é humano, mas, hoje em dia, só não acerta quem não quer, literalmente.
"Atualmente, mais do que nunca, as informações estão muito disponíveis a quem quer que se interesse por elas.
Errar em atitudes básicas e simples de se aprender, como as que mencionei, é perfeitamente fácil de evitar, se o profissional perceber que são os pequenos detalhes como esses que realmente fazem a diferença, e que as empresas estão à procura de profissionais com este tipo de conhecimento", explica.
Errar nem sempre é humano
Questionada sobre as consequências da falta de etiqueta no ambiente corporativo, ela responde que "os problemas são muitos, dependendo de onde se erra".
O importante, para Ligia, é o profissional perceber que atitudes e comportamentos errados comprometem não só a si próprio como também a imagem da empresa para a qual trabalha. "Hoje se sabe que 85% das chances de um profissional ter sucesso residem em sua capacidade de relacionamento pessoal, o que, em última análise, se refere à etiqueta no trabalho".
Ela finaliza que ter bom senso e disciplina no dia-a-dia é essencial. "Não dá para dar tapinha nas costas de seu possível chefe ou potencial cliente no primeiro encontro. Nessas situações, a formalidade surge como única e ideal opção".